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RAÇA

Proveniente da região envolvente às serras do Montemuro, Freita, Arada, and Caramulo.

 

Uma das suas virtudes é a capacidade de se alimentar da vegetação espontânea proveniente das serras, caminhar nos íngremes e pedregosos caminhos rurais, mantendo viva uma agricultura de montanha e contribuindo para a sua sustentabilidade.

 

São animais de corpulência média, cabeça grossa e curta, com perfil sub-côncavo, pescoço grosso, cernelha larga, membros curtos e grossos, pele grossa e elástica de cor que varia do palha ao cereja, cascos negros e rijos o que lhe permite uma excelente locomoção, mucosas escuras. Exibem um comportamento dócil mas energético.

CARNE

Carne Arouquesa DOP apresenta características singulares com cor variável, entre o rosa claro e o vermelho escuro, dependendo da idade do animal.

 

Possui uma consistência firme, ligeiramente húmida e com um marmoreado intramuscular característico, o que lhe confere uma suculência única quando confecionada. 

RAÇA

Foi a raça Barrosã que deu o nome às terras do Barroso, atingiu no Minho o seu auge, e é nesta região, que ainda hoje se encontra 72% do total do seu efetivo.

 

De pelagem castanho claro, tendendo em alguns casos para cor de palja ou para o acerejado, a raça Barrosã distingue-se das demais pela armadura considerável, assim como, pelas formas harmoniosas.

 

Os animais da raça Barrosã, pastoreiam livremente nos baldios e nos lameiros tradicionais, em perfeitas condições de bem-estar animal, usufruindo da pureza natural desses lugares, contribuindo significativamente para a preservação da paisagem montanhosa, para a biodiversidade e para a sustentabilidade da economia rural da região.

CARNE

A Carne Barrosã apresenta uma cor vermelho vivo muito apelativa, tendo ao corte um aspecto ligeiramente húmido e marmoreado. A conjugação das características genéticas associadas a uma criação em regime extensivo e à exclusiva alimentação dos vitelos à base de leite materno, de forragens e de cereais propiciam a precoce infiltração de ácidos gordos saudáveis no interior das fibras musculares, o que lhes confere a suculência, a tenrura e o sabor inconfundíveis, de reconhecido mérito internacional.

 

Nos Concursos Nacionais de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados, foi atribuída à Carne e aos hambúrgueres de Carne Barrosã – DOP a Medalha “O Melhor dos Melhores” em 2012 e as Medalhas de Ouro em 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017. 

RAÇA

A Cachena da Peneda, originária do Alto Minho, tem como solar o Parque Nacional da Peneda-Gerês que engloba o prolongamento da cadeia dos montes Cantábricos com as serras da Peneda, Soajo, Amarela e Gerês.

 

De cor castanho amarelado podendo ter pelos escuros na zona do pescoço, a Cachena da Peneda é a mais pequena raça bovina portuguesa e uma das mais pequenas do mundo. Encontra-se na alta montanha, em cotas elevadas, acima dos 800 metros e que, pelo seu porte e adaptabilidade às condições mais adversas, define o seu próprio solar. Pastoreia em grupo, em áreas amplas e dispersas, vivendo facilmente ao ar livre durante praticamente todo o ano.

 

Este é o seu habitat, a sua génese, o seu território.

 

MEAT

Uma alimentação equilibrada, sustentada nos pastos naturais e nos cereais produzidos na exploração, constitui uma das condições para a produção de carne de Cachena DOP.

 

Esta carne é caracterizada por ser tenra, de cor rosa clara ou pálida e vermelho de claro a escuro. Adicionalmente, apresenta ainda, pouca gordura intramuscular, consistência firme, ligeiramente húmida e muito suculenta.

RAÇA

Entre o Mar e a Ria, a particularidade ecológica do Baixo Vouga, de características únicas, determinaram a origem de um animal robusto : raça Marinhoa. Originária dos concelhos de Aveiro, Ílhavo, Vagos, Ovar, Murtosa e Estarreja, depressa se disseminou para os concelhos limítrofes, tornando-se indispensável na faina agrícola, particularmente na cultura do arroz.

 

De cor amarela, pendendo, geralmente, para o palha, apresentam uma cabeça comprida, onde sobressaem olhos bem aflorados e pretos. De pescoço curto, apresenta tronco largo e profundo, assim como um peito, inserido em espáduas largas e bem musculadas.

 

CARNE

A carne apresenta uma cor que varia do rosa pálido ao vermelho escuro, consoante a idade do animal. Na vitela desfrutamos de uma coloração rosa clara, já no vitelão ou novilho, esta varia entre o rosa e o vermelho claro.

 

É suculenta e tenra, possui um gosto acentuado e uma textura firme, consistência agradável à mastigação e, sobretudo, com aroma e sabor, não demasiado intensos, absolutamente decorrentes do meio ambiente e da alimentação natural pastada livremente.

A Carne Marinhoa DOP foi distinguida com a Medalha de Ouro do Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados, na categoria Vitelão.

 

RAÇA

A Maronesa, com solar nas Serras do Alvão-Marão, é a mais próxima do antepassado Auroque, extinto em 1627, uma das figuras imortalizadas nas gravuras rupestres de Foz Côa.

 

A raça Maronesa apresenta-se como uma raça de montanha, primitiva, natural e rústica. É definida como uma raça local, uma vez que permaneceu praticamente circunscrita a uma única região; primitiva, já que conserva os principais caracteres do tipo ancestral; natural, pela influência preponderante do meio ambiente na sua evolução; de montanha, devido à sua estatura média, esqueleto leve, unhas duras, movimentos fáceis e temperamento astuto; e rústica, pela sua perfeita adaptação ao meio ambiente.

CARNE

As características da carne Maronesa DOP são, na vitela, a cor rosa, com alguma gordura uniformemente distribuída, no novilho, cor vermelha clara com moderada gordura intramuscular, consistência firme e ligeiramente húmida; e na vaca, com cor vermelha escura, forte gordura intramuscular, consistência firme e húmida.

 

A suculência é extraordinária e o sabor é excecional, proporcionando sensações olfativas e gustativas ímpares.

 

RAÇA

A zona tradicional de produção da raça é a meia encosta e várzea do Entre Douro e Minho. No entanto, tem decorrido uma expansão da raça para o interior e sul, estando hoje dispersa por todo o Noroeste do país.

 

Dispõe de pele espessa, pouco elástica, coberta de pelos lisos, curtos, espessos e mais ou menos ásperos, em função da época do ano e do próprio sistema de exploração.

 

A pelagem assume-se desde o vermelho claro até ao palha, sendo a cor “FLAVO” a definida como padrão da raça. Em termos comportamentais, são animais de temperamento dócil e fácil maneio.

CARNE

Única Raça Autóctone portuguesa com tripla aptidão: carne, leite e trabalho, predominando atualmente a vertente de produção de carne.

 

As características genéticas da raça, aliadas a um sistema de produção extensivo, ao clima e ao solo da região, concedem propriedades organoléticas à carne Minhota certificada, sobressaindo-se os tons rosa pálidos, acompanhada pela elevada tenrura e suculência.

 

RAÇA

O nome de Raça Bovina Mirandesa provém da toponímia de Miranda do Douro ou Terras de Miranda, correspondendo a pouco mais que o concelho de Miranda do Douro.

 

Daí irradiou para os concelhos limítrofes. Integram assim o solar da raça os concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais.

 

A sua rusticidade, conjuntamente com excecional capacidade de tração para produção de trabalho e aptidão para produção de carne em quantidade e qualidade, fizeram com que a sua dispersão abrangesse o território nacional quase na sua totalidade. Com isto, a raça bovina mirandesa tornou-se em meados do século XX a população de bovinos com maior importância a nível nacional. 

CARNE

A “Carne Mirandesa” é o expoente máximo da produção da Raça Bovina Mirandesa, que em harmonia com as condições do solo e do clima, aliado ao “saber fazer” de quem a produz, resulta num produto de referência nacional e internacional. Trata-se de uma carne de gordura uniformemente distribuída e de cor rosa clara a vermelha a vermelha clara.

 

 Destaca-se, a excecional tenrura e suculência, aromas e sabores diferenciadores.


A “Carne Mirandesa” deu origem a um prato que é um dos ex-líbris da gastronomia portuguesa, em particular da transmontana, a famosa “Posta Mirandesa”.

 

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